Uma barbearia que vai até o cliente é o negócio de Diógenes Tavares, que corta barba e cabelo há 10 anos. A estrutura móvel de 22 metros quadrados da Sir Alfred Barber é acoplada a uma caminhonete, no estilo desses caminhões de alimentos chamados de "food trucks". A coluna conversou com o empreendedor quando estava estacionado na Rua Nicola Mathias Falci, no bairro Jardim do Salso, em Porto Alegre, onde há veículos que oferecem diversos outros serviços. Tavares, porém, também costuma ir a condomínios da Região Metropolitana e do Vale do Sinos. No verão, vai ao Litoral.
— Comprei o "truck" de um médico do Paraná e reformei todo — diz ele, que atende junto com outro barbeiro. — Fazemos cortes clássicos das décadas de 1950 a 1970, da era do rock, como Elvis (Presley) e Johnny Cash. Depois que o pessoal conhece, passa a querer cortar assim — conta.
O investimento foi de R$ 560 mil. Hoje, atende, em média, 35 clientes por dia na barbearia móvel, que tem lugar para lavar o cabelo, ar condicionado, geladeira e até uma cervejeira. Entre os clientes, estão advogados, empresários, jogadores de futebol — como Lucas Leiva, ex-Grêmio — e músicos gauchescos, como Luiz Marenco e Joca Martins.
— Eu vou até ele. Pode estar aqui ou em Novo Hamburgo, a 10 ou 40 minutos, eu vou — enfatizou o cliente Alessandro Martins, gerente na Tumelero da Avenida Ipiranga.
O corte de cabelo custa R$ 75; barba R$ 50; e cabelo e barba saem por R$ 90. Tavares pensa em lançar a franquia da Sir Alfred Barber, mas com unidades menores. Há interessados em São Paulo.
Colaborou Guilherme Gonçalves
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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