
Quase um ano após a enchente, ainda há clientes em Porto Alegre com problemas para acessar joias no penhor da Caixa Econômica Federal. Em setembro de 2024, a coluna já havia relatado a dificuldade de quem não conseguia resgatar seus bens porque o cofre ficava na agência da Praça da Alfândega, tomada pela água no Centro. A unidade, no entanto, foi aberta dias depois.
Agora, um dos relatos é de uma cliente que preferiu não se identificar e tenta resgatar uma joia desde janeiro. "Quando quitei, o atendente disse que o sistema não era mais o mesmo, que elas tinham sido enviadas para outro Estado", contou à coluna. "Me falaram que as entregas só ocorriam em lotes, mas até agora nada. Questiono gerentes e atendentes, mas dizem que não sabem de nada, mandam buscar a ouvidoria da Caixa", prossegue.
Dos clientes que enviaram relatos à coluna no ano passado, todos disseram agora que seus problemas foram resolvidos, com entrega dos itens ou pagamento de indenização de seguro. Questionada sobre a situação atual, a Caixa não reconheceu ainda haver problemas, afirmando que "adotou os procedimentos necessários" para quem foi atingido pela enchente.
Assista também ao programa Pílulas de Negócios, da coluna Acerto de Contas. Episódio desta semana: fios abandonados em postes, loja de chocolates fechada e outdoor de empregos
É assinante mas ainda não recebe a carta semanal exclusiva da Giane Guerra? Clique aqui e se inscreva.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Diogo Duarte (diogo.duarte@zerohora.com.br)
Leia aqui outras notícias da coluna