Menos mal que a Polícia Federal não encontrou indício de crime por parte das vinícolas na investigação do caso dos 207 safristas resgatados de trabalho análogo a escravo em Bento Gonçalves, na serra gaúcha. Aliás, desde o início, as autoridades diziam que essa era a tendência. Isso não afasta, no entanto, o descumprimento da legislação trabalhista, que determina o zelo pelos trabalhadores terceirizados e a fiscalização dos prestadores de serviços, tanto que Aurora, Salton e Garibaldi fecharam acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para pagamento de R$ 7 milhões em indenizações.
Safristas
Opinião
Não ter indício de crime era esperado e não afasta outras responsabilidades das vinícolas
Empresas têm compromissos trabalhistas e diziam seguir práticas ESG de sustentabilidade
Giane Guerra
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