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Os porto-alegrenses com mais de 60 anos são mais resistentes ao uso de filas preferenciais. Segundo a Vitamina Pesquisas, o resultado apareceu no levantamento "60+ - Um estudo sobre a invisibilidade social". Foram ouvidas 2 mil pessoas com idade entre 60 e 75 anos em dez capitais do país.
Em Porto Alegre, 39% dos entrevistados disseram que não usam o serviço. A média nacional fica em 30%.
Quem disse não usá-las foi questionado sobre o motivo. As respostas oscilaram entre não se sentir idoso para usar uma fila preferencial ou também porque as consideram falhas, ou seja, não serem realmente mais rápidas que as demais.
- Alguns acreditam que filas segmentadas discriminam mais do que priorizam este público. Há quem evite estas filas por serem mais demoradas ou por não se identificarem com o seu perfil de usuário - comenta Luciana Morais, sócia da Vitamina Pesquisas.
O programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha) teve acesso à extensa pesquisa. Veja o que os entrevistados disseram sobre o atendimento:
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Ouça a entrevista completa de Luciana Morais ao programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha):
E o programa: