O Twitter baniu a conta da jornalista Paula Schmitt sem apresentar razão específica para a decisão. Apenas aludiu, como de hábito, a uma imprecisa “violação de regra de desinformação sobre covid-19”. Qual, não se sabe – provavelmente porque a rede social não conseguiria demonstrar com objetividade a razão para o silenciamento da jornalista, que sempre apoiou suas opiniões em múltiplas referências a autores e pesquisadores com o timbre de sólidas instituições e fontes. Os longos e fundamentados artigos que Paula publicou podem ser encontrados no Poder 360. O site é um dos poucos espaços que restaram abertos ao debate no jornalismo brasileiro desde que alguns veículos tradicionais de mídia impressa e eletrônica fizeram um pacto cujo efeito foi cercear o livre curso das ideias e dos possíveis achados científicos que trouxessem questionamentos sobre segurança e eficácia de vacinas, ou evidências sobre contribuição de medicamentos reposicionados para prevenção ou combate à doença.
Artigo
Opinião
Carta da USP ignora a palavra "liberdade"
Deve ser este o tão anunciado “new normal” que o coronavírus nos legaria: “Esqueça liberdade”
Eugênio Esber