Todas as crises, a seu tempo e a seu modo, apontam caminhos. E há muitos ensinamentos a colher desta escalada global da inflação, que castiga inclusive economias de moeda estável, como vemos na Europa e nos Estados Unidos. A pandemia já havia deixado muito claro o tremendo custo social e econômico desta temerária escolha que o Ocidente fez, a partir dos anos 1990, ao deslocar para a Ásia, e particularmente para a China, instalações industriais de praticamente todo produto que pudesse se beneficiar de mão-de-obra barata. O custo da imprevidência chegou, como registrei aqui (Fábrica do Mundo, 8/1/2022). Mal saímos da crise sanitária, eclodiu outro evento terrível: a invasão da Ucrânia pela Rússia, que desorganizou ainda mais as cadeias globais de suprimento de itens essenciais, de alimentos a petróleo (o que, enfim, dá no mesmo: energia).
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Eugênio Esber