
O volante Cuellar está fora do primeiro Gre-Nal da decisão. Lesão muscular grau 1. Deve estar à disposição para o clássico do Beira-Rio. Pode ser que Camilo dê conta do recado e até libere Villasanti para ser mais meia do que volante na fase ofensiva do Grêmio, mas é um prejuízo.
O Grêmio fez um esforço enorme para trazer Cuellar como homem de hierarquia. A vinda dele, que mira a Copa do Mundo pela Colômbia, foi uma novela por isso. Camilo é garimpado no Akhmat Grozny, da Rússia, para ser reserva. Tem entrado bem no segundo tempo, sem dúvida, mas como será Camilo desde o início?
Cuellar tem qualidade no passe. Vinha melhorando. Ganhando ritmo. Na Arena, o Grêmio precisa do máximo de qualidade para construir e atacar, abrindo vantagem em casa. Além do mais, em clássicos, jogadores assim crescem.
Estatística reveladora
Sobre Camilo, um dado revelador vem da Premier League Russa. É assim que se chama a Séria A na terra de Pedro, o Grande, czar dos czares, construtor de São Petersburgo às margens do Báltico como saída única para o maior do maior país em extensão rumo ao mundo novo europeu.
Antes de se transferir para o Grêmio, na atual temporada pelo Akhmat Grozny, Camilo somava 62 desarmes em 16 partidas disputadas.
Quatro roubadas por jogo
É um número muito expressivo, que o colocava na liderança deste quesito lá no campeonato russo. Dá quase quatro roubadas de bola por jogo, sem contar interceptação e outras ações de temporização.
Trata-se de marcador agressivo, no sentido de roubar a bola mais do que cercar. Você lembra: no ano passado, o Grêmio era sempre o último em desarmes.
Resta saber também como anda o fôlego de Camilo para um jogo inteiro e particularmente cansativo, após tanto tempo no banco.