
O Grêmio ganhou. Ponto. Fez 2 a 0 sobre o Atlético Grau, um adversário com ares amadores e deficiência física terrível. Dois jogos na Sul-Americana, duas vitórias. Por sorte, seu grupo é fácil, talvez o mais acessível de todos. Mas só se engana quem quer.
A arbitragem ajudou. Se os peruanos saem na frente, o drama se instalaria. A equipe do apito não viu o pênalti cometido por Volpi, após lambança sua. O VAR não chamou. As individualidades, muito acima do nono colocado no Peru, aliada a erros bisonhos de passe do adversário, ajudou o time gaúcho.
De negativo, a manutenção da construção com ligação direta dos zagueiros. De positivo, além dos três pontos, a presença de um meia, Cristaldo. Ele ofereceu alguma qualidade, para além do jogo improdutivo da armação por zagueiros. Por ele o time respirou. Saiu do lugar comum. O golaço de Kike e os minutos recebidos por Alysson, 18 anos, da base, enfim, também foram alvissareiros.
Quinteros ganhou tempo para mostrar o que se espera dele: rendimento contra adversários do seu tamanho. Domingo é o Flamengo, na Arena. Se der ao Flamengo os espaços que concedeu aos incompetentes peruanos, perderá como perdeu para o Ceará.
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