
Amparado por um minucioso estudo sobre os grupos da Libertadores feito por ele mesmo para o Foothub, Fernando Carvalho, presidente campeão da América e do Mundo em 2006, aponta Inter e Bahia como favoritos no Grupo F, contra Atlético Nacional (COL) e Nacional (URU). Mas faz um alerta: o Bahia, do Grupo City, é a corporação de futebol mais bem organizada do Brasil:
— O Bahia transformou-se em SAF há três anos. Trata-se da corporação de futebol mais bem administrada do Brasil, seguindo rigorosamente as regras e parâmetros diretivos de Ferrán Soriano, aquele do livro A Bola Não Entra por Acaso, egresso do Barcelona e agora CEO do Grupo City. Os resultados começam a ser sentidos sob o comando de Rogério Ceni, já longevo no cargo.
Fernando Carvalho vê o elenco do Inter como o mais forte do Grupo F, com chance de ir "bem longe" na Libertadores. Ele elogia a tradição de colombianos e uruguaios, mas entende que as chances de alguma surpresa estão apenas com o Atlético Nacional, campeão colombiano. Com veteranos (os atacantes Nico López e Vargas, também os zagueiros Diego Polenta e Coates), o Nacional-URU acaba de demitir o técnico Martín Lasarte.
O problema é mesmo o Bahia, adversário desta quinta-feira, em Salvador.
— É um futebol rápido. Duas linhas de quatro, meias atuando externamente sem a bola e internamente com a posse, mais dois atacantes na frente. Tudo com muita intensidade em alta frequência" — alerta Fernando Carvalho.
Ele argumenta que o Bahia vem contratando jogadores que se "encaixem nessas características", com zagueiros velozes e capazes de vitória nos duelos individuais, além de laterais que vão e voltam com força física.