
Não foi assim uma vitória de encher de orgulho o torcedor do Grêmio, suada, de virada, por 2 a 1, contra o lanterna do Campeonato Brasileiro. O time de Felipão até tomou pressão da frágil equipe catarinense. Mas o importante, o fundamental, o vital era vencer. A atuação, ao menos nesse momento, era o de menos.
É pouco? Depende. Para pensar em algo mais interessante, como uma recuperação heroica rumo a um G ampliado que dê chance de pré-Libertadores, nada feito. Jogando como nesta segunda-feira (9), vencendo com um gol de fora da área improvável de Alisson e um agarra agarra na área que o árbitro viu pênalti (e foi mesmo), resta lutar apenas para escapar do rebaixamento.
O Grêmio terminou o jogo cheio de volantes e laterais, pensando em fechar a casinha. Chapecó foi herói. De novo, salvou quando estava 1 a 0. Foi daquelas vitórias que tinham de acontecer, mas sinalizam para muito sofrimento até se livrar de uma trágica terceira queda. Só ganhar da Chapecoense, o pior time da competição, é pouco.
Será que Douglas Costa será mesmo a decepção mais cara da história do Grêmio? Geromel tem como melhorar ou o fim se avizinha? Jean Pyerre não vai competir nunca?
O importante era somar pontos, mesmo com o constrangimento de ser pressionado na segunda etapa e até fazer alguma cera para o tempo passar. É um momento histórico complicado.
A lógica de apostar na estrela de Felipão para tranquilizar vestiário e fechar a casinha não está surtindo efeito. O Grêmio segue nervoso e tomando muitos gols de qualquer adversário. Não se vê evolução, jogo após jogo. Preocupante. Se quase perdeu para a Chape, de quem o Grêmio ganhará?