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Não há desculpa. Com um a mais durante quase o jogo todo, o Inter cedeu uma vitória certa para um time batido. O Serra Dourada estava quase vazio. Não havia caldeirão. Os espaços fartos se ofereciam ao Inter. Que, em vez de acelerar e buscar mais gols, preferiu administrar, cadenciando e dando tapas para trás e para o lado.
E nem dá para culpar só o técnico, que tirou Rithely e apostou em Sarrafiore ainda na primeira etapa, para ter o passe qualificado perto da área. Michael driblou o Inter inteiro para empatar. Não recebeu nem um corpo a corpo.
Aconteceu com os titulares, diante do Flamengo. Repetiu-se no domingo (25), com os reservas. Toma o primeiro gol e cai a casa, desarrumando tudo. Some o poder de reação organizada, algo que vinha sendo marca colorada.
O preocupante é que são dois casos em uma semana crucial. Nessas horas, o abatimento é a pior das notícias. Sem acreditar, não tem jeito. Odair Hellmann terá de trabalhar muito esta parte mental antes da decisão de quarta-feira (28), para além da estratégia escolhida para atacar o Flamengo correndo o menor risco possível. Terá de ser psicólogo também.
Decepções
Era uma chance para Wellington Silva, Sarrafiore e, sobretudo, Nico López, baterem no peito e mostrarem que podem ser alternativas de ataque, contra o Flamengo. Wellington foi o menos pior. Sarrafiore entrou e teve desempenho comum. Nem parecia a promessa que é. Nico, o pior de todos, seguiu errando gols incríveis. Era de quem mais se esperava no Serra Dourada, visando o fim da seca de gols, em nome da retomada na Libertadores.