Entrevistamos no programa Sem Filtro o Rafael Klein, árbitro do Gre-Nal deste sábado (8). É o primeiro de sua carreira. Muito bem escolhido pela FGF.
Trata-se do melhor árbitro do Brasileirão 2024. Conversamos com ele em dezembro do ano passado. Claro que o clássico entrou na pauta. Obviamente ele estrearia na prova de fogo. É claro que seria este ano.
Mostramos uma tela com os números da sua carreira, e me surpreendi com a média de cartões amarelos. São muitos. Não lembro quantos exatamente, mas enquanto o papo rolava com o Marco Aurélio Souza, a Quéki e o Vini Moura, fiz uma rápida conta, dividindo número de jogos e cartões concedidos. Recorri a calculadora do celular, é claro.
O resultado dá o tom do estilo de arbitragem de Rafael Klein para o Gre-Nal. Era muito cartão amarelo, sem economia.
— Puxa, tu dá bastante cartão amarelo, hein? Não economiza... — brinquei com ele.
— Olha aí. Os números não mentem... — ele replicou.
Enquanto ríamos do seu bom humor, ele emendou:
— Tá dado o recado!
O tom do papo era amistoso, de alguém que ainda não tinha passado pelo crivo Gre-Nal, que normalmente resulta em choro de algum lado da rivalidade. Às vezes dos dois lados em um mesmo lance, inclusive. Mas fica a dica: se reclamar e bater, a advertência — ou expulsão — virá à galope. A prudência manda os jogadores registrarem essa informação. O aviso está dado pelo próprio Klein.