
Reformadas para dar mais segurança, as novas paradas de ônibus não conseguiram ainda cumprir seu objetivo principal. Passageiros encontram, na maioria delas, pessoas sem-teto que se abrigam ali para dormir. Os usuários do transporte público não sabem se é um assaltante ou alguém que realmente precisa de abrigo.
Há dois anos, uma empresa venceu a licitação para explorar as milhares de paradas em Porto Alegre. Até 2027, 1500 delas precisam ser renovadas. As estruturas melhoraram, sim. Só o que poderia ser uma melhora de condições especialmente para passageiros encontrou um problema social pela frente, que a cidade tem há décadas e não é culpa dos passageiros.
Em 2023, 159 milhões de pessoas usaram ônibus na Capital. Em respeito a eles, o poder público precisa resolver a questão social que persiste.