Em um país com índices de leitura tão baixos quanto o nosso, a bolha dos leitores habituais (quem lê mais do que os 4,2 livros por ano da média nacional) é uma bola de gude. Não é incomum que a fama de um autor ou de um livro se construa no boca a boca, tomando conta da bolha, mas casos de popularidade instantânea, como aconteceu com Édouard Louis nas últimas semanas, são raros. Depois de ser aplaudido de pé na Festa Literária de Paraty (Flip) e de cansar a voz dando entrevistas nos dias que se seguiram, o escritor francês não apenas tomou conta da bolha como extravasou.
Popularidade instantânea
Opinião
Édouard Louis narra como reinventou a si mesmo através da cultura
Escritor francês foi destaque da 22ª edição da Festa Literária de Paraty (Flip). O evento ocorreu entre os dias 9 e 13 de outubro
Claudia Laitano
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