Houve época em que a palavra "milícia" era associada a quem combatia o crime – e não a quem vivia dele. Era o tempo do imperador (1852), e um rapazote chamado Manuel Antônio de Almeida começou a publicar no jornal carioca Correio Mercantil o folhetim que daria origem ao romance Memórias de um Sargento de Milícias – que por sua vez se passa "no tempo do rei", ou seja, entre 1808 e 1822.
Livro
Um país entre a ordem e a desordem
Personagens de "Memórias de um Sargento de Milícias" oscilam, sem culpa, entre a ordem (a lei) e a desordem (a farsa, o jeitinho, a corrupção, o crime)
Claudia Laitano
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