O Campeonato Gaúcho vive extremos na sua própria construção. A fragilidade dos times do Interior expõe uma distância gigantesca entre as equipes que impõe nos analistas, inclusive, dificuldades na hora de entender a sua importância. Mas existe o clássico Gre-Nal e tudo fica diferente.
O Gauchão, muitas vezes, serve para se descartar jogadores e opções táticas tanto no Grêmio, como no Inter. Sentir qualquer dificuldade contra equipes de investimentos frágeis escancaram problemas e fazem os grandes mudarem o planejamento rapidamente.
O Grêmio de 2024 é prova disso. De um início apostando na continuidade, a diretoria entendeu os problemas, buscou reforços e o time chega no Gre-Nal com novas opções. O Inter, por sua vez, chega com um time pronto e que passou com facilidade pelas equipes do Interior quando fez o enfrentamento com os titulares.
O Gre-Nal, no entanto, é um mundo à parte. O jogo em si tem o poder de consagrar e destruir. Jogos como esse não costumam olhar para o passado. Ele se basta. No domingo (25), o clássico vai contar a sua história, fazer heróis e vilões. Esse é o nosso encanto. Um jogo com vida própria e definitiva. O Gre-Nal tem esse poder.