
Com a expectativa de pelo menos repetir o desempenho do ano passado, a indústria de carne suína brasileira tem em 2014 o objetivo de consolidar mercados recém-conquistados, como o Japão, e abrir portas para outros, como a África do Sul, que desde 2005 mantém restrições ao produto do Brasil.
- Trabalhamos para retomar as vendas. A ideia é que isso se concretize neste ano - afirma Rui Saldanha Vargas, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).
Com novos destinos, a ideia é ampliar as opções de venda. Em 2013, os embarques tiveram redução em volume e receita na comparação com o ano anterior.
Fecharam com 517,33 mil toneladas e US$ 1,36 bilhão, quedas de 11,04% no volume e 9,12% no valor. Os números refletiram o embargo da Ucrânia, que se estendeu de março a maio. Rússia, Hong Kong e Ucrânia estiveram no topo dos maiores compradores, tanto em quantidade quanto em receita.
- A excelência da demanda interna, no período de final de ano, também fez com que as indústrias optassem por vender aqui - acrescenta Vargas, sobre a redução nas vendas externas.
Com uma planta atualmente habilitada para negociar com os russos - a unidade de Santo Ângelo da Alibem -, o Rio Grande do Sul retoma importante mercado.