A produção de carne bovina deve ter alta de 47% até 2050, acompanhando o avanço da população mundial, que chegará a 9,19 bilhões até lá. Além de maior, a população também terá crescimento real de renda de 84% no mesmo período.
- A carne bovina se torna cada vez mais um artigo de luxo. Quando as pessoas começam a ganhar mais dinheiro, ampliam o consumo de carne bovina - afirma o economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz, ao avaliar as perspectivas a curto e a longo prazo para a pecuária de corte durante a 46ª Etapa do Fórum Permanente do Agronegócio da Farsul, realizado nesta sexta-feira em Lagoa Vermelha.
Como a maior parte do crescimento populacional será na África e na Ásia, esses serão os dois grandes mercados a serem explorados pelos produtores de carne. O grande diferencial para o produtor, porém, será apostar nos chamados mercados premium, entende o economista:
- São mercados que remuneram melhor.
Atualmente, 86% da produção nacional atende o mercado interno e 14% o mercado externo. Entre os desafios da produção gaúcha estão o aumento da produtividade de cria e a melhora da sanidade.
