Com assumido perfil centralizador, Carlos Sperotto admite estar aprendendo a delegar tarefas. Aos 74 anos, no sexto mandato à frente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), um dos líderes do agronegócio gaúcho mudou sua postura e pretende reforçar a política de resultados e diálogos - deixando de lado grandes mobilizações públicas. Na presidência da entidade há 16 anos, Sperotto tem hoje desafios bem diferentes dos da década de 1990, quando agricultores tentavam se recuperar de dívidas de safras frustradas.
O gaúcho de Palmeira das Missões, nascido em uma família de imigrantes italianos, está diante de um momento considerado histórico: a riqueza produzida pelo agronegócio neste ano deve ter impacto de R$ 107 bilhões na economia do Estado. Em entrevista concedida a ZH, falou sobre os desafios para os próximos três anos de mandato e a expectativa quanto às políticas dos governos estadual e federal.
Entrevista
"Vamos atuar na política de resultado e no diálogo", diz Carlos Sperotto
Aos 74 anos, Sperotto está na presidência da Federação da Agricultura do Estado (Farsul) há 16 anos
Joana Colussi - Direto da Índia
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