O novo diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) evitou falar em prazos. O engenheiro Rogério Uberti, que é servidor de carreira e está há 36 anos na autarquia, assume no lugar de Ricardo Nuñez.
O motivo da troca não foi explicado pelo Governo do Estado. Uberti evitou dar prazos tanto para o processo de restruturação do Daer, quanto para a conclusão da RS-118. Perguntado quando o Daer concluiria a duplicação da rodovia, que está em obras há mais de dez anos, preferiu não projetar:
- Não me cobrem prazos, me cobrem trabalho.
Em relação à reestruturação do Daer, que vinha sendo conduzida pelo seu antecessor, afirma que não haverá mudanças. Diz que o processo está sendo conduzido pela diretoria de administração:
- O Daer tem que mostrar ao que veio. A gente tem que voltar às nossas origens, o que era o Daer. Não com aquela potência que a gente já foi, mas diminuindo o nosso tamanho para poder ter mais eficiência e é isso que estamos buscando.
Para Uberti, o Daer deve mostrar a sua importância e "tem que se dar a chance que está sendo dada pelo Governo do Estado".
- Chamar toda a nossa corporação para, no sentido de agente fazer, não só o que a gente está fazendo que é bom, mas fazer alguma coisa muito maior para dar eficiência aos nosso processos que tem uma certa burocratização. O Daer pode mostrar muito mais do que está mostrando.
Sobre o plano de concessões de rodovias, evitou entrar no tema, afirmando que está sendo conduzido pelas secretarias de Transportes e Planejamento.
- O Daer tem uma gama enorme de programas que têm que dar conta, que é o Restaura, o Crema e os acessos municipais. Além disso, a gente está com um novo programa de conserva sendo licitado nos próximos dias para atender toda a malha.
Confira a entrevista: