
Muitas profissões estão passando, nos últimos anos, pela revolução tecnológica – e na Engenharia não seria diferente. Visível aos olhos leigos, a construção civil, por exemplo, vem evoluindo tecnologicamente nas metodologias e nas formas de construção de maneira mais sustentável, como no caso de isolamentos térmicos. Outro exemplo é na Agronomia, que, cada vez mais, vem buscando soluções em que a produção de alimentos não ataque os biomas, e utilize práticas sustentáveis com diversificação de culturas.
Esse acompanhamento e aprimoramento da inovação tecnológica aliada à sustentabilidade por parte dos engenheiros gaúchos é um trabalho destacado pelo presidente do Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (SENGE-RS), Cezar Henrique Ferreira. A entidade oferece, por meio de um programa de qualificação e parcerias estratégicas com universidades e parques tecnológicos, uma base para que os profissionais associados estejam a par das tendências e soluções para os desafios globais.
Uma iniciativa importante é a participação no South Summit. Ferreira destaca que o evento é uma ótima fonte de conhecimento sobre o futuro e também um espaço adequado para debater soluções equitativas e eficientes.
– O SENGE-RS vai acompanhar os debates, conversar com os engenheiros presentes e com os parceiros, para se manter atento ao que está acontecendo, principalmente na área de tecnologia e inovação. Nós promovemos muitos eventos ao longo do ano nesta temática, então, quanto mais conhecimento, melhor – comenta o presidente.
Saiba mais sobre os programas de qualificação e eventos do SENGE-RS no Instagram
O tema de inovação e sustentabilidade ficou ainda mais evidente após as enchentes no ano passado, no Rio Grande do Sul. Na ocasião, o Sindicato lançou o estudo técnico “Reengenharia e Planejamento para a Recuperação e Fortalecimento do Rio Grande do Sul Pós-Enchentes de Maio de 2024”.
O documento foi elaborado por um grupo de profissionais de diversas áreas da Engenharia e apresenta propostas fundamentadas em princípios de planejamento estratégico com o objetivo de transformar a tragédia ocorrida em uma oportunidade de reconstrução e fortalecimento do Estado.
Engenheiro agrônomo de formação, Ferreira destaca a importância da Agronomia nos eventos climáticos extremos.
– Tem lavouras sendo cultivadas em áreas que não são as mais adequadas para a conservação do ambiente. Por exemplo, as matas ciliares, nas beiras de rios, obviamente deveriam ser preservadas. E, naqueles lugares que foram suprimidas, tem que ter uma política do Estado que incentive o replantio. Ainda vemos lavouras de soja e milho até a beira do rio – observa o agrônomo.
Conheça mais sobre o SENGE-RS no site