
O Ministério Público denunciou, nesta quinta-feira (19), dois presos pelo assassinato do líder de facção Jackson Peixoto Rodrigues, o Nego Jackson, de 41 anos, dentro da Penitenciária Estadual de Canoas 3 (Pecan 3). O homicídio ocorreu em 23 de novembro. Os acusados são os dois indiciados pela Polícia Civil, logo após o flagrante no mesmo dia do crime.
Um inquérito que apura o envolvimento de outras pessoas, bem como os envolvidos no envio da arma para dentro da cadeia segue em andamento pelo Departamento de Homicídios, sem previsão de conclusão.
Um dos acusados é Rafael Telles da Silva, conhecido como Sapo, líder da facção rival. Ele é apontado como o mandante do crime e foi transferido para o sistema penitenciário federal após o assassinato. O outro é Luís Felipe de Jesus Brum, 21 anos, apontado como o executor do crime.
Eles vão responder por homicídio triplamente qualificado da vítima - motivo torpe, relacionado a disputas entre facções criminosas rivais, com emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e uso de arma de fogo de uso restrito.