Um dos crimes mais antigos da história, o assassinato de mulheres em razão do menosprezo à condição feminina fez – e segue fazendo – incontáveis vítimas pelo mundo. No Brasil, essa violência específica, nomeada feminicídio, foi reconhecida em lei federal no dia 9 de março de 2015. Treze dias depois, o mecânico Julio César Kunz, 43 anos, foi o responsável pelo primeiro caso no RS, em Venâncio Aires, de acordo com o Tribunal de Justiça do RS (TJ). Foi condenado e passou cerca de cinco anos em regime fechado. Ao progredir para o regime aberto, ele agrediu, ameaçou e manteve em cárcere privado a atual companheira. Em um ciclo de violência de gênero que ainda não teve fim, o homem retornou a detenção no último dia 5, no mesmo município onde tirou a vida da ex, oito anos atrás.
Vale do Rio Pardo
Notícia
Homem preso por ameaçar companheira foi o primeiro a responder por feminicídio no RS após legislação criada em 2015
Atualmente, o mecânico Julio César Kunz está preso preventivamente na Penitenciária Estadual de Venâncio Aires
Bruna Viesseri
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