A caingangue Daiane Griá Sales, 14 anos, sonhava em ser cantora – e, de certa forma, conseguiu. Não de forma profissional, mas no coro gospel do templo da Assembleia de Deus, igreja evangélica que frequentava. Ela também queria ser professora, mas enquanto esperava a graduação, se contentava em repassar conhecimento de português às amigas, muitas das quais só dominam o idioma indígena. A garota só não tinha como imaginar que seus projetos de vida seriam interrompidos de forma brutal. Daiane foi estuprada e morta em 31 de julho, junto à reserva onde vivia, a Guarita, a maior do Rio Grande do Sul, situada próximo à fronteira com a Argentina.
Feminicídio
Notícia
Vida e morte da caingangue Daiane, assassinada aos 14 anos
Jovem com alma de cantora e desejo de ser professora foi estuprada e morta junto à maior reserva indígena do Rio Grande do Sul