Autoridades de todos os escalões e de todas as esferas - Federal, Estadual e Municipal - prestigiaram nesta sexta-feira a posse do novo superintendente da Polícia Federal no RS, delegado Ricardo Saadi. Paulista, doutor em Direito e mestre em Economia, o policial assume pela primeira vez a chefia da PF num Estado.
Saadi é especialista em lavagem de dinheiro e, até por isso, pretende dar um impulso no combate a esse tipo de crime. Sem esquecer uma "vocação" natural do Rio Grande do Sul, os delitos de fronteira (contrabando e tráfico de armas e drogas).
Saadi elogiou muito a performance dos colegas gaúchos. O RS foi o Estado com maior número de operações realizadas ano passado pela PF: 71.
– Não há muito o que ensinar, vamos é manter esse perfil e gerenciar recursos – resumiu o delegado, que até o início do ano chefiava o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça.
A única surpresa foi o cancelamento da vinda do chefe da Polícia Federal, delegado Leandro Daiello Coimbra, à posse. Ele e o recém-nomeado ministro da Justiça Torquato Jardim ficaram em Brasília, por conta de uma reunião de última hora.
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