As últimas testemunhas da morte de um policial civil em Alvorada serão convocadas para depor nesta semana. Após, o sargento apontado como o autor do tiro que matou Marcos Kaeffer, 43 anos, há cerca de uma semana será ouvido novamente. Um outro militar que estava com ele na hora do crime, além de policias civis que também atendiam a ocorrência, irão depor. A expectativa do delegado responsável pelo caso, Mauricio Barison Barcellos, é concluir a investigação até o dia 27 de dezembro.
Nesta segunda-feira (16), a pistola entregue pelo sargento será enviada ao Instituto Geral de Perícias (IGP). A arma apresentada é de calibre .380. No entanto, a cápsula encontrada na cena do crime é de calibre 9mm. Informalmente, o delegado recebeu informações de que a bala não poderia ser utilizada na pistola apresentada.
Ocorrência
A ocorrência começou horas antes do crime em Alvorada. No começo da madrugada do dia 8 de dezembro, agentes da Polícia Civil investigavam um homicídio na zona norte de Porto Alegre. Eles teriam sido avisados pelo sargento e por mais um brigadiano, ambos de folga, que um suspeito estava ferido no hospital da cidade vizinha. Todos foram até o local, onde familiares e conhecidos do homem que recebia atendimento aguardavam.
Uma confusão teria iniciado entre o sargento e um parente do suspeito que recebia atendimento. O homem teria sido imobilizado e estaria preso por algemas. Testemunhas relatam que houve troca de agressões antes do disparo. O PM nega a versão.