A suspensão temporária do uso do larvicida Pyriproxyfen no Rio Grande do Sul dividiu a opinião de especialistas. O produto é utilizado, sobretudo, em regiões carentes de saneamento, onde a população precisa armazenar água em casa.
A decisão do secretário estadual da Saúde João Gabbardo de proibir o uso do larvicida em reservatórios de água potável, no último sábado, foi embasada por um relatório da Red Universitaria de Ambiente y Salud - Medicos de Pueblos Fumigados (em tradução livre, Rede Universitária de Ambiente e Saúde - Médicos de Povos Fumigados), uma organização de médicos, pesquisadores e advogados com atuação local, principalmente nas áreas rurais da Argentina. A organização, ainda que não seja reconhecida internacionalmente, pautou debates sobre o combate ao Aedes agypti no começo da semana. O que alertou as autoridades foi a sugestão de que o larvicida poderia contribuir com malformações congênitas em bebês.
Saúde
O que pensam os médicos argentinos que levantaram suspeita sobre o larvicida
Conheça a opinião dos pesquisadores que elaboraram relatório utilizado por secretário de Saúde do Rio Grande do Sul para suspender o uso da subtância no Estado
Paula Minozzo
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