Quando pequeno, Ernesto Barreto Almeida, 50 anos, tinha de se esconder no meio do mato e entrar sem ser visto no Hospital Colônia, em Itapuã, para visitar os pais. Se fosse pego, o pouco contato que tinha com a família - realizado através de um vidro - seria vetado de vez. Determinada pela política de governo desde os anos 1940, a separação entre pais portadores de hanseníase e seus filhos deixou marcas fortes em uma geração de brasileiros. Reunidos em uma associação, eles lutam para receber indenização.
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