O Ministério da Saúde descartou o diagnóstico de influenza aviária (H5N1) para 34 pessoas no Espírito Santo. A informação foi dada pela pasta na manhã deste sábado (20). Porém, outros dois casos começaram a ser investigados. Os pacientes que esperam pelos resultados laboratoriais foram isolados e estão sendo monitorados por equipes de saúde.
Dos 34 casos descartados no Espírito Santo, 33 deles eram de funcionários de um parque. No local, uma ave infectada com o vírus foi encontrada caída no chão.
Somente um deles (homem de 61 anos) estava em observação como caso suspeito para a doença. O motivo foi a apresentação de sintomas gripais durante a semana. O resultado deste sábado mostrou que o caso suspeito teve resultado laboratorial negativo para todos os alvos testados.
Por sua vez, das outras 32 amostras, 30 deram negativo para todos os testes, enquanto dois positivaram para vírus que já estavam em circulação (Influenza A e Influenza B).
Outros dois casos suspeitos
O Ministério da Saúde informou que outros três pacientes sintomáticos foram notificados no Espírito Santo, sendo que um deles já foi descartado para a influenza aviária.
Dois casos serão investigados. Não foi informado onde esses dois pacientes residem.
As amostras foram analisadas pelo laboratório da Fiocruz, no Rio de Janeiro, após encaminhamento do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Espírito Santo. A pasta disse ainda que orientou busca ativa para investigação de todos humanos que tiveram algum contato com os animais.
Aves
O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) informou, na quinta-feira (18), que mais quatro aves foram identificadas com gripe aviária no Estado. Duas tiveram óbito natural e outras duas foram sacrificadas. Um dia antes, outras 26 aves passaram por eutanásia para conter a expansão da doença.
Saiba mais
Conforme GZH noticiou na sexta-feira (19), a influenza aviária A (H5N1) é uma doença de origem zoonótica. Os hospedeiros naturais são aves e sua transmissão ocorre por meio de contato com aves doentes, vivas ou mortas.
O vírus foi encontrado pela primeira vez em 1996 na China. Desde então, demonstrou evolução. Entretanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o risco de uma nova pandemia ocasionada por esse vírus baixo até este momento.