O ressurgimento de um grande número de casos suspeitos de febre amarela no país deixa o Rio Grande do Sul em alerta. Não há registros da doença no estado desde 2009.
O governo gaúcho e a prefeitura de Porto Alegre emitiram alertas e notas técnicas sobre a situação, após o governo de Minas Gerais decretar, na útliam semana, situação de emergência em saúde pública por conta da doença. Há 30 mortes em investigação de pacientes que apresentaram sintomas da febre amarela.
Segundo o secretário da Saúde da Capital, Erno Harzheim, os profissionais de saúde devem ficar alertas ao atenderem pacientes com os sintomas da doença.
"A gente não está em situação de risco por febre amarela em Porto Alegre. Mas como houve casos em uma região bem circunscrita de Minas Gerais, pessoas que por lá passaram devem vir para Porto Alegre e desenvolver a doença aqui. Então os profissionais da saúde precisam estar alertas".
Na segunda-feira, a Organização Panamericana de Saúde já tinha emitido alerta sobre a febre amarela nas Américas. Segundo a chefe da divisão de vigilância epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde, Tani Raniéri, os municípios devem ficar atentos a mortes de macacos em áreas rurais, pois eles são os principais hospedeiros da doença.
A vacina contra a febre amarela é oferecida nos postos de saúde.