O Conselho Regional de Medicina questiona o novo modelo de atendimento às vítimas de acidentes nas estradas controladas pela EGR. A preocupação é em relação às ambulâncias do Samu, que segundo a entidade não vão conseguir dar conta de atender todos os casos e, ao mesmo tempo, prestar socorro às vítimas de acidentes nas estradas.
O Cremers afirma que a distância entre as cidades e a sobrecarga de trabalho vão comprometer a agilidade, que é indispensável no atendimento às vítimas. O presidente do Conselho, Fernando Matos, lembra ainda que o tempo recomendado para o socorro é até 10 minutos após o acidente.
Desta forma vai ficar inviável. Se o Samu estiver atendendo algum chamado na cidade, eles não poderão parar esse chamado e atender o acidente na estrada", avalia Matos.
Os médicos também cobram que as ambulâncias sejam equipadas com UTI móvel, e que tenham uma equipe com motorista, médico e enfermeiro. O Conselho Regional de Medicina vai levar as observações ao Ministério Público e pedir que a instituição cobre providências do governo do Estado.
A secretária de Saúde, Sandra Fagundes, saudou a preocupação do Cremers, mas garantiu que os usuários das rodovias não terão problemas de atendimento:
"Eu não faço parte do coro das pessoas que querem gerar terror e insegurança aos usuários das estradas. O governo do Estado, com responsabilidade, está trabalhando para garantir a viagem tranquila e segura das pessoas", explica.