
O governo do Rio Grande do Sul vai retirar até o final de maio as pessoas que ainda estão vivendo em abrigos provisórios em razão da enchente do ano passado. A promessa foi feita nesta quarta-feira (23) pelo vice-governador Gabriel Souza, em entrevista ao Gaúcha Mais, da Rádio Gaúcha.
Quase um ano depois da tragédia climática, ainda há 355 pessoas vivendo em dois Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs), estruturas coletivas sediadas em Porto Alegre e Canoas.
De acordo com o vice-governador, todas serão transferidas para casas temporárias no mês que vem. Serão 80 moradias no bairro Sarandi, em Porto Alegre, e outras 58 no bairro Estância Velha, em Canoas.
— Os últimos serviços complementares estão sendo finalizados, como energia elétrica, água e esgotamento, a fim de que as pessoas possam morar nesses locais a partir de maio, quando vamos zerar o número de pessoas que moram em estruturas provisórias — afirmou o vice-governador.
As casas modulares, de 27 metros quadrados, terão cama, sofá, guarda-roupas, armário de cozinha, fogão e geladeira. Cada unidade tem banheiro completo, tanque para lavar roupas na área externa e comporta uma família de até quatro pessoas.
As residências definitivas para os atingidos pela enchente dependem de entrega do governo federal.