![Ederson Nunes / Câmara Municipal de Porto Alegre Ederson Nunes / Câmara Municipal de Porto Alegre](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/5/6/7/8/8/0/5_182ed9b71992293/5088765_e0af22eac5e83ed.jpg?w=700)
Os vereadores de Porto Alegre abriram os seus mandatos de quatro anos com a criação de 104 frentes parlamentares (veja a lista abaixo), isto é, grupos de trabalho formados para acompanhar temas determinados. Na lista, há frentes sobre temas mais delimitados, como a das Escolas Abertas aos Finais de Semana (do vereador Giovane Byl, do Podemos), e outras sobre assuntos mais amplos, como a de Integração dos Povos e Relações Internacionais (do vereador Aldacir Oliboni, do PT).
A criação das 104 frentes parlamentares foi aprovada, nesta quarta-feira (6), por unanimidade, pelo plenário da Câmara. Outros grupos deste tipo poderão ser criados ao longo da legislatura.
A bancada da Câmara de Porto Alegre que mais criou frentes parlamentares neste início de legislatura é a do PT. Com cinco vereadores, foram 50 frentes parlamentares petistas aprovadas. A vereadora que mais requisitou a abertura de frentes neste início de mandato foi Juliana de Souza, do PT. Ela garante que manterá a regularidade de atividades em todos os 15 grupos de trabalho.
— Temos um arcabouço de temas de frentes parlamentares bem diversos, mas que se posicionam dentro da nossa visão de uma cidade. O mais importante de uma frente parlamentar é que ela tenha uma agenda política ativa, que ela tenha a capacidade de, com o seu trabalho, avançar sobre aquilo a que se propõe. Então, é nesse sentido que a gente quer trabalhar — disse Juliana.
A criação das frentes depende da apresentação de um requerimento por um vereador e da aprovação do requerimento em plenário. O regimento interno da Câmara Municipal de Porto Alegre se refere às frentes parlamentares como grupos destinados a debater, defender e apresentar sugestões acerca de assuntos de interesse local.
Colaborou: Fernanda Axelrud