Apesar de o isolamento social só ter começado a fazer parte da vida da população em meados de março deste ano, é desde antes que a realidade de reclusão acompanha o músico Ricardo Farfisa, 42 anos. Para ele, a casa localizada no bairro Parque dos Maias, em Porto Alegre, tornou-se refúgio em setembro de 2019, quando recebeu o diagnóstico de distonia focal. O problema de saúde — um distúrbio neurológico que provoca contrações e movimentos involuntários que, nele, afetou a mão esquerda — afastou-o do trabalho de mais de 25 anos nos palcos e trouxe dificuldades para exercer tarefas simples da vida cotidiana, além da tristeza expressa no desejo de não mais ultrapassar os limites de seu lar.
BATALHA POR TRATAMENTO
Com apoio do maestro João Carlos Martins, músico gaúcho faz campanha para lutar contra distonia focal
Tecladista Ricardo Farfisa descobriu a doença no ano passado. Desde então, vem lutando para conseguir realizar o tratamento.