Dos 20 postos notificados na semana passada pelo Procon de Porto Alegre, 19 apresentaram explicações para o aumento generalizado no preço da gasolina. O prazo final terminou nesta sexta-feira (26).
Entre os documentos entregues pelos proprietários dos estabelecimentos, estão as notas fiscais das compras feitas junto às distribuidoras. O conteúdo das explicações para o reajuste não foi divulgado.
De acordo com o Procon, a partir de agora, serão analisados os dados para verificar se há ou não indícios de uma ação coordenada no aumento de preços. As conclusões serão encaminhadas aos órgãos competentes no combate à formação de carteis: o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Ministério Público (MP) e a Delegacia do Consumidor (Decon).
Em relação ao estabelecimento que não apresentou os documentos, o Procon informou que ele poderá ser autuado.
Desde o começo de julho, o Procon recebeu mais de cem reclamações de consumidores em razão dos reajustes. Com isso, passou a coordenar uma investigação prévia em parceria com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Ministério Público (MP), para averiguar as circunstâncias do aumento do preço.