Os postos da Polícia Civil no Hospital de Pronto Socorro (HPS) e no Hospital Cristo Redentor (HCR), em Porto Alegre, não terão mais agentes fixos trabalhando no local. Uma decisão da polícia, comunicada aos diretores dos hospitais nesta semana, fará com que o atendimento comece a ser realizado por equipes volantes – dependendo de acionamento por parte dos hospitais. A mudança passará a ser efetivada a partir de segunda-feira (22).
A Polícia Civil trata a questão como uma "mudança de fluxo de trabalho". Havia sempre um agente disponível por turno no HPS e no HCR, 24 horas por dia. Agora, a presença policial nos hospitais dependerá de acionamento por parte da administração. Dois setores passam a responder a esses chamados: o Departamento de Polícia Metropolitana (DPM) e a Delegacia de Homicídios. Apesar de perderem um policial fixo, os postos não serão fechados: continuarão nesses locais para prestar atendimento.
— O espaço permanece, o que muda é que agora será necessário deslocar uma equipe até lá, quando houver um chamado. Serão dois departamentos atuando em conjunto, e o atendimento continua funcionando durante 24 horas — explica a delegada Adriana Regina da Costa, diretora do DPM.
Os departamentos serão acionados de acordo com cada caso: se houve acidente de trânsito, homicídio, etc. Quanto à preocupação de que a mudança dificulte o atendimento, ocasionando mais demora e até uma eventual falta de agentes para ir ao local, a Polícia Civil explica que os hospitais farão contato diretamente com o Departamento de Comando e Controle (DCCI), permitindo o acionamento rápido de policiais.