Por ordem do prefeito Nelson Marchezan, os agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) intensificarão a fiscalização dos taxistas de Porto Alegre que não entregaram o exame toxicológico.
O órgão vinha realizando abordagens somente nas operações de rotina. A partir de agora, deverão ser feitas ações específicas. O laudo passou a ser necessário para a renovação da Identidade do Condutor de Transporte Público, o chamado carteirão.
O prazo final terminou na sexta-feira (21), mas 33% dos 7.682 taxistas ainda não entregaram o laudo. Eles estão proibidos de dirigir — se forem flagrados, terão o veículo recolhido e receberão multa de R$ 200,73.
Os taxistas que não regularizaram a situação devem procurar a EPTC na Avenida Érico Veríssimo, número 100, no setor de Cadastro de Operadores. O funcionamento é de segunda a sexta, das 9h às 16h. Devido ao recesso de fim de ano, não haverá atendimento na segunda (31) e terça (1º) da próxima semana.
Aprovada em julho pelos vereadores, a nova lei dos táxis determina que os taxistas façam o exame toxicológico a cada 12 meses. O teste identifica substâncias ilícitas até seis meses após o consumo.
