Enfrentando péssimas condições, os imigrantes que vieram substituir a mão de obra escrava na agricultura trataram de se adaptar na chegada ao Brasil. Trabalharam, venceram, mas – num triste paradoxo – também copiaram os padrões racistas da elite branca do país. A temática, delicada, é o ponto nevrálgico do livro A reprodução do racismo: fazendeiros, negros e imigrantes no oeste paulista, 1880-1914, escrito pelo cientista social Karl Monsma, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A obra foi lançada dia 19 em Porto Alegre, pela editora EduFSCar.
Os imigrantes e o racismo
Italianos chegados ao Brasil sofreram preconceito, mas também o reproduziram contra os negros
Livro do cientista social e professor da UFRGS Karl Monsma detalha como os imigrantes europeus vindos para o interior paulista rapidamente copiaram os padrões racistas da elite branca do país