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Bia Haddad Maia, João Fonseca, Victoria Barros, Nahauny Silva e Luis Guto Miguel. Nomes que fazem parte do presente, mas também do futuro do tênis brasileiro. Depois de 24 anos desde o último título de Grand Slam de Gustavo Kuerten, essa é uma das geração mais talentosas da modalidade nos tempos recentes.
Durante toda semana no complexo do Rio Open, tenistas e ex-jogadores falaram sobre o sucesso recente da modalidade.
Gaúcho de Caxias do Sul, Marcelo Demoliner exaltou o interesse no tênis de pessoas fora da bolha do esporte.
— É algo que nosso esporte estava precisando. Eu estava assistindo ao jogo do João em Buenos Aires e, de repente, estava me vendo torcendo de uma maneira como eu torcia quando tinha o Guga. Acho que muita gente está passando por esse sentimento de novo, então acho que nos próximos 10 anos o nosso esporte vai estar muito em evidência — disse Demoliner.
Mesmo aos 38 anos, o tenista gaúcho revelou que ainda não tem planos de aposentadoria. O caxiense é o atual número 101 no ranking de duplas.
— Estou jogando de novo o meu melhor tênis. Fisicamente bem de novo, voltei ao top 100 na última semana. A gente tem ainda lenha para queimar. Quem sabe mais um ciclo olímpico, que esse é meu projeto e objetivo final de carreira. Estou buscando isso, ficar firme como estou fisicamente mais uma vez. Encontrar um parceiro que eu possa subir ali entre os 30 melhores mais uma vez e é bom ter esses sonhos ainda para motivar.
Após a eliminação no Rio Open, Demoliner irá fazer dupla mais uma vez com Fernando Romboli para a disputa do ATP 250 de Santiago, que começa nesta segunda.
Eles irão enfrentar os atuais campeões do torneio carioca, Marcelo Melo e o também gaúcho Rafael Matos.