As grandes tragédias assombram as datas e locais em que ocorreram. Para 5 milhões de noruegueses, "22 de julho" e "Utoya" bastam para desencadear memórias de um pesadelo nacional, como "11 de setembro" e "Torres Gêmeas", como "13 de novembro" e "Bataclan". A Noruega nunca mais foi a mesma depois de 22 de julho de 2011, um dia chuvoso de verão em que Anders Behring Breivik alvejou e matou 69 pessoas na ilha de Utoya. Ele invadira o acampamento anual da Juventude do Partido Trabalhista, por isso quase todas as vítimas eram adolescentes. Um pouco antes, havia assassinado oito pessoas com uma bomba plantada em frente a um edifício do governo, em Oslo.
Jornalismo
Novo livro de Asne Seierstad reconstitui atentados extremistas na Noruega
Autora de O livreiro de Cabul reconta, na obra Um de nós, os antecedentes e os ataques cometidos por Anders Behring Breivik em 2011
Luiza Piffero
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