
Depois da polêmica criada pela proposta de pintar de vermelho as paradas de ônibus da Avenida Padre Cacique, no entorno do Estádio Beira-Rio, o vereador Márcio Bins Ely (PDT), autor do projeto, recuou e retirou a prioridade de votação do texto. A apreciação do conteúdo estava prevista para ocorrer dentro de 15 dias.
Conforme o parlamentar, o objetivo de verificar a possibilidade da pintura junto à prefeitura foi atingido, não havendo mais necessidade de prioridade na votação:
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– Como o Vanderlei Cappellari (diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação – EPTC) deu um parecer de que é oportuno, agora é só um ajuste entre a prefeitura e o clube. Não vai ser preciso levar para votação para surtir o efeito desejado pela torcida. Recebi muitas críticas e não quis levar adiante.
Embora afirme que o indicativo da prefeitura é favorável à ideia, o vereador ainda não sabe precisar qual cor será usada e nem quando deve ocorrer a pintura. Segundo o diretor-presidente da EPTC, ainda é preciso uma análise da legislação do mobiliário urbano antes de que a medida seja colocada em prática:
– Há regras a serem seguidas. Se for possível, podemos autorizar, mas primeiro é necessário fazer uma avaliação, e isso ainda não foi feito.
Na segunda-feira, Bins Ely disse à ZH que a medida não visava alimentar o ódio entre torcidas, mas sim, simbolizar uma grenalização saudável.
– Se o projeto for aprovado, a torcida Camisa 12 pode pintar e não vai deixar um parafuso azul– disse.
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A matéria publicada no site de Zero Hora na tarde do dia 29 teve mais de 150 comentários – a maioria em tom de crítica.