Os trabalhos do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti em Porto Alegre foram prorrogados até quarta-feira. A previsão inicial da prefeitura era terminar o trabalho na sexta-feira. A ação consiste na visita a 8.608 imóveis de 57 bairros, onde não há armadilhas para os mosquitos.
Nas visitas, os agentes coletam larvas, eliminam criadouros do inseto e orientam moradores sobre a eliminação de qualquer foco de água parada – ambiente ideal para o desenvolvimento do inseto. Nas residências e estabelecimentos comerciais em que os agentes encontram criadouros, amostras de larvas são coletadas e enviadas para análise no Laboratório de Entomologia da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS).
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O levantamento é executado pela Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf). Na última semana, 6.111 imóveis foram visitados pelos agentes. Foram inspecionados 21.857 depósitos (recipientes e locais que possam acumular água), dos quais 12.924 criadouros foram eliminados.
Na sexta-feira, quatro aplicações de inseticida foram feitas na cidade, nos bairros Centro Histórico, Cristo Redentor, São José e Partenon, por causa de quatro casos de dengue confirmados, todos importados. No total, 12 casos da doença estão confirmados na cidade – 11 em moradores da Capital e um turista.
Atualmente, estão instaladas 865 armadilhas para mosquitos em 27 bairros e mais de 800 profissionais de saúde estão dedicados a evitar a infestação.
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