Deadpool, protagonista do filme que entrou em cartaz esta semana nos cinemas da Capital, veste uma roupa sintética apertada vermelha e usa uma máscara, além de ter saído diretamente das páginas dos quadrinhos da Marvel. Também é deformado como "um abacate que transou com um abacate mais velho e nojento" (frase tirada textualmente do roteiro), retalha seus inimigos com duas espadas com lâminas do tamanho de tacos de sinuca e fala quase tantos palavrões quanto Al Pacino em Scarface. Ele também leva um tiro em um lugar cuja menção é imprópria para este espaço (embora não para a tela do cinema). Definitivamente, não é o filme de herói em que você levaria suas crianças fãs dos Vingadores, é sim uma produção que faz piada do fato de um sujeito adulto sair por aí vestindo colante e de estúdios de cinema precisarem usar viagens no tempo para consertar franquias tornadas cada vez mais confusas.
Heróis ou quase
Filmes recentes de super-heróis representam nova fase do gênero nos cinemas
Com "Deadpool", "Batman vs Superman", "Capitão América: Guerra Civil" e "Esquadrão Suicida", produções buscam olhar mais complexo e cínico