Depois dos primeiros dias de investigação da morte de Andréia Amado, 28 anos, executada na madrugada da última quinta na Rua Câncio Gomes, Bairro Floresta, a polícia já tem convicção de que não foi um crime motivado por homofobia.
- Foi um desacerto relacionado a espaços e pontos de prostituição. A vítima, ao que tudo indica, foi morta de graça. O alvo não era ela - aponta o delegado Filipe Bringhenti, que comanda a investigação pela 2ª DHPP.
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Os suspeitos teriam abordado Andréia no mesmo local cerca de uma hora antes do crime. Procuravam pelo suposto responsável do ponto, que cobraria "pedágio" para travestis e transexuais que trabalhassem naquela área.
- Quando voltaram, abordaram ela de novo e não encontraram quem queriam - diz o delegado.
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Algumas imagens de câmeras de monitoramento próximas já começaram a ser analisadas pela polícia, mas nenhuma delas teria clareza suficiente para identificar os rostos dos suspeitos.
Denúncias que ajudem a polícia a esclarecer o crime podem ser feitas pelo 0800-6420121.
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