Perícia técnica realizada em três táxis de Porto Alegre identificou que os aparelhos de GPS foram violados. Outros 20 permissionários estão sob suspeita. Perícia já foi feita, e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) aguarda o resultado da inspeção. As informações são da Rádio Gaúcha.
De acordo com o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, um pequeno grupo de taxistas está demonstrando resistência à implantação do equipamento que informa a localização dos veículos. Cappellari informa que os permissionários podem ter a licença cassada caso seja identificado algum interesse ilícito de não querer ser rastreado.
Cappellari disse que a EPTC identifica imediatamente quando o sistema é violado. Quando isso é constatado, o permissionário paga R$ 500 em multa. Também precisa arcar com os custos do equipamento, se for identificado que ele não pode ser recuperado.
Sobre as falhas no GPS que alguns taxistas estão reclamando, a EPTC reconhece que pode haver instabilidade, mas o problema é reparado pela fabricante. Além disso, Cappellari afirma que é um percentual muito pequeno.
Sobre o botão de pânico, a EPTC esclarece está sendo instalado. Porém, os taxistas estão sendo avisados que ele ainda não está em operação. Antes, a Secretaria da Segurança Pública do Estado precisa montar a infraestrutura adequada para atender à demanda, quando houver, por exemplo, um aviso de assalto. Segundo Cappellari, a EPTC identificou oito táxis em que o botão foi preso com fita adesiva, ficando acionado ininterruptamente.
O GPS e o botão de pânico já foram instalados em 2,1 mil dos 3.921 táxis de Porto Alegre. A previsão é que todos os veículos estejam equipados até julho. A empresa responsável será multada pelo atraso.