A greve dos servidores municipais que começa na quarta-feira na Capital deverá ser mais abrangente nas escolas. O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) estima que 90% dos funcionários da Secretaria Municipal de Educação paralisarão as atividades. Ainda assim, as escolas deverão ficar abertas, segundo a diretora de Comunicação da entidade, Carmen Padilha.
- Não vai ter aula. As escolas em geral abrem porque fica a direção, mas não tem atendimento - explicou.
Na saúde, a greve terá um alcance variado, de acordo com a diretora-geral do Simpa, Deborah Carvalho Xavier. A partir de quarta-feira, não será possível fazer vacinas no Centro de Saúde Modelo, por exemplo, porque o serviço é realizado por municipários. Já no Pronto Atendimento Lomba do Pinheiro, praticamente todo terceirizado, o trabalho não será afetado.
Os postos de saúde deverão ficar abertos, já que as equipes também contam com funcionários estaduais e federais. No Postão do IAPI, o atendimento pode ser parcialmente afetado, assim como no Centro de Saúde Santa Marta. A adesão à greve nas emergências ainda será decidida.
O vice-prefeito Sebastião Melo disse que não há uma previsão da prefeitura sobre a adesão à greve. Ele somente pede ao Simpa que seja mantido o contingente básico para atender a população, de 30% dos servidores. A greve tem duração prevista até sexta-feira, quando os municipários decidirão, em assembleia, se o movimento prosseguirá ou não.