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O empresário e influenciador digital Pablo Marçal (PRTB) admitiu a possibilidade de uma aliança com o cantor Gusttavo Lima para concorrer na eleição presidencial de 2026. O coach ainda ressaltou que deseja ser a cabeça da chapa – concorrer para presidente, não para vice.
Ao jornal Folha de S.Paulo, Marçal reconheceu o convite realizado ao cantor sertanejo pelo presidente nacional do Partido Renovador Trabalhista, Leonardo Avalanche, mas enfatizou que não concorreria como vice na chapa. O dirigente quer filiar o sertanejo e lançá-lo como candidato à presidência, com Marçal de vice. Avalanche e Marçal foram procurados para comentar, mas não responderam.
Além do PRTB, Gusttavo Lima desperta interesses de siglas como o União Brasil e o PP. Nesses casos, porém, lideranças partidárias titubeiam em lançá-lo como candidato ao Planalto, preferindo a candidatura do cantor a uma cadeira no Senado por Goiás.
O cantor anunciou sua pré-candidatura ao Planalto em janeiro. Após o anúncio, Marçal elogiou Gusttavo Lima publicamente e ligou para o artista para lhe desejar "boas-vindas" ao mundo político.
Marçal anunciou sua pré-candidatura ao Planalto dias depois, mas pode estar inelegível até o próximo pleito presidencial como consequência da divulgação, às vésperas da eleição para a prefeitura de São Paulo, de um laudo falso contra Guilherme Boulos (PSOL). O atestado médico foi forjado e imputava a Boulos uma internação por overdose de cocaína.
Durante a campanha na capital paulista, Marçal insinuou, mais de uma vez, que o candidato do PSOL era usuário de drogas, mas não apresentou provas. Quando o fez, divulgou o documento falso. Em novembro, o influenciador foi indiciado pela Polícia Federal pela publicação do documento em suas redes sociais.
Corrida presidencial
De acordo com pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 3 de fevereiro, no cenário com a presença do maior número de nomes especulados para a sucessão do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 30% das intenções de voto.
O atual presidente é seguido por Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 13%; Gusttavo Lima, com 12%; Pablo Marçal (PRTB), com 11% e Ciro Gomes (PDT), com 9%.
Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil) registraram 3% cada.