Porto Alegre recebe nesta sexta-feira a 57ª Caravana da Anistia. Serão julgados sete processos de perseguidos políticos da ditatura militar e de familiares que afirmam ter sofrido as consequências da perseguição.
Entre eles, estão Namir José Oliveira Bueno, preso por participar da greve dos bancários em 1979, na Capital, Jorge Luiz Marroni, que respondeu a um inquérito policial militar por participação no movimento estudantil, e Christopher Belchior Goulart, neto do ex-presidente João Goulart.
Nascido em Londres enquanto sua família estava no exílio, Christopher tem 35 anos, é advogado e busca reparação moral e financeira pelos danos sofridos. Além de um pedido formal de desculpas por parte do Estado, ele afirma ter pedido indenização, cujo valor pode chegar a R$ 100 mil.
- Só eu sei o quanto a minha família sofreu e foi prejudicada. Meu avô foi o perseguido número um da ditadura - afirma Christopher.
A sessão é aberta e começa às 14h, no auditório do prédio 11 da PUCRS.
Anos de chumbo
Caravana julga anistia para sete perseguidos gaúchos
Sessão é aberta e começa às 14h, no auditório do prédio 11 da PUCRS
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