Acuado há mais de três semanas por suspeitas de irregularidade, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, começa a semana fragilizado por outras duas denúncias reveladas no final de semana.
Parlamentares do seu partido, o PDT, vão fazer um novo apelo esta semana para que Lupi peça demissão do cargo antes que seja forçado a sair pela presidente Dilma Rousseff.
Na entrevista publicada pela revista Veja, o mecânico e sindicalista Irmar Silva Batista acusa dois assessores de Lupi de terem cobrado dele, em 2008, propina de R$ 1 milhão para liberação do registro definitivo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Reparação de Veículos e Acessórios no Estado de São Paulo.
Contraponto
O que diz Carlos Lupi sobre o período em que foi funcionário da Câmara
O ministro confirmou que acumulou os cargos de assessor legislativo e presidente do PDT entre 2004 e 2006, "até quando a legislação permitiu". Sobre o trabalho na Câmara, disse que "às vezes" dava expediente na liderança do partido ou então em atividades definidas pela bancada. "O expediente era às vezes na liderança ou em funções designadas pela liderança", disse por meio de sua assessoria ao jornal Folha de S.Paulo.
Leia a reportagem completa na Zero Hora desta segunda-feira
Cerco ao ministro
Pedetistas farão novo apelo para que Carlos Lupi deixe o cargo
Parlamentares dissidentes vão propor que o titular do Trabalho peça demissão diante do surgimento de duas novas denúncias
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