Nas 13 capitais em que prefeitos tentam reeleição, em pelo menos oito as pesquisas de intenção de voto colocam eles à frente na disputa. Além de São Paulo, os atuais prefeitos também levam a melhor em Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Palmas (TO), Natal (RN) e Aracaju (SE). Metade deles deve levar a eleição no primeiro turno. Em Belo Horizonte (MG), o prefeito Alexandre Kalil (PSD) tem a situação mais confortável, com ampla vantagem.
A eleição em meio à pandemia do coronavírus tem favorecido candidatos que já são conhecidos do público, segundo analistas políticos. Pelo menos nas capitais, os concorrentes têm acesso a alianças maiores e controla as máquinas públicas municipais. O cenário também é desfavorável aos "outsiders".
Em apenas três capitais candidatos que nunca disputaram uma eleição aparecem nas duas primeiras colocações das pesquisas.
O caso de Porto Alegre é uma das exceções. O prefeito Nelson Marchezan Junior (PSDB) parece cada vez mais distante da reeleição. Alvo de um processo de impeachment, ele disputava com equilíbrio um lugar no segundo turno com Sebastião Melo, do MDB, E José Fortunati, do PTB. Mas a saída deste último da disputa, conforme as últimas pesquisas, parece ter favorecido o emedebista.
Outra exceção é o Rio de Janeiro, onde o atual prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos), briga com Benedita da Silva (PT) para chegar ao segundo turno contra o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM). Crivella enfrenta rejeição de mais de 50%.